terça-feira, 13 de setembro de 2011

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Acredita que um dia vais pagar muito caro.
Vais andar sempre a olhar por cima do ombro. Prometo que um dia vai doer. Muito.

Filho da Puta...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O brilho da guilhotina...

O que é que se perde quando não há nada a perder?
Demasiado farto para me preocupar. Já não consigo sequer desejar bem, só consigo desejar que algo corra mal e que altere o rumo das coisas. Mas mal, mesmo muito mal. A palavra demasiado já é pouco para definir o estado de espírito em que vivo em relação a isto. Às vezes vale mais partir as coisas de vez independentemente das consequências. Perde-se algo importante mas acho que as vezes já vale a pena perder algo para não perder ainda mais.

Há uma música dos Mão Morta que descreve uma cena de pancada. Crua, nua, fria, mas doce, indescritivelmente doce, e às vezes apetece tanto, mas tanto. Era tão simples. Talvez um dia....

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

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"Essa besta."


Não me sai da cabeça... Não vou ser capaz de ultrapassar... Nunca.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A insustentável leveza dos sabores

Nem tudo é fácil. Nem tudo é complicado. Em média é tudo relativamente simples.


É mais um problema. A simplicidade exagerada das coisas torna-as, por vezes, demasiado estranhas e insonsas para que se tire partido. Toda a merda, tudo o que corre mal, tem sem duvida um lado bom. Tudo o que é estupidamente belo, também tem o seu lado mau, ou seja, em média é tudo apenas… mais ou menos engraçado.


Onde está piada disto tudo se as coisas tendem sempre para um ponto intermédio sem piada nenhuma? Onde está a dor, o prazer e o sabor das coisas?


Todas as coisas no mundo funcionam nesta espécie de limbo que não nos leva a lado nenhum nem serve para propriamente nada. Ou serve, serve para todos os dias termos coisas boas e coisas más e chegamos ao fim com a sensação de que “nem foi mau”. “Nem foi mau”.


A piada das coisas está nos limites. No limite do esforço e no limite do sedentarismo. Do tédio e da animação. O meio existe e funciona como um ralo no fundo de uma banheira cheia de água. Tudo corre para ali.


Esta média irrita-me e confunde-me. Ofusca o brilho das coisas, tira-lhes aquele toque especial. É ai que vivemos e é por isso que lutamos todos os dias, para sair do meio e chegar ao limite de qualquer coisa meio estranha mas infinitamente fantástica.