Hoje ia a caminhar pela rua quando vi um carro qualquer, não me lembro bem qual, mas era daqueles de alta cilindrada em que, aquando a sua construção, as emissões de monóxido de carbono para a atmosfera não estavam na lista de preocupações.
Na altura ocorreu-me um pensamento estanho, aquela pequena voz que está sempre a falar dentro da nossa cabeça, a voz do pensamento que consegue ter longas e importantes conversas com o nosso corpo, na primeira frase que disse começou com “Quando eu for grande…”.
Senti-me estranho. As vezes temos a mania de que somos grandes, somos reis e senhores do nosso umbigo. Na realidade até podemos ser, pois as responsabilidades que um miúdo de 20 anos tem que assumir não são assim tão poucas quanto isso, mas lá no fundo sabe bem pensar como se fosse-mos pequeninos.
Não no sentido de tornar todas as coisas insignificantes ou o mundo mais curto, mas acho que se conseguir-mos, ainda que por momentos, sentirmo-nos aquele miúdo de 6 anos que gosta é de correr pelo meio da terra e esfolar os joelhos, aquele que chora porque lhe dói mas no dia seguinte continua a correr e a brincar, sabe bem, acima de tudo, acho que faz bem a uma pessoa. Sentirmo-nos crianças, miúdos, faz-nos conseguir ver o mundo um bocadinho maior, com mais coisas para descobrir, mais interessante.
Só sei que quero continuar a dizer a frase “quando eu for grande” por muitos anos, talvez quando for da idade do meu avô a deixe de usar, ou então não, se calhar ai ainda a vou usar com mais gosto e mais prazer. Vai-me fazer sentir ainda mais vivo e com vontade de descobrir ainda mais coisas, de crescer mais.
Não quero deixar de me sentir o miúdo que as vezes gosto de ser, não quero deixar de gostar de ir pela a rua a cantar uma canção qualquer ou a dar pontapés numa pedra, de me rir de algumas pessoas que passam por mim por qualquer motivo que seja, de olhar para o céu e divertir-me a encontrar bonecos feitos de nuvem. Quero pura e simplesmente ser suficientemente livre no pensamento como qualquer criança.
Mas afinal, quem não quer?
Na altura ocorreu-me um pensamento estanho, aquela pequena voz que está sempre a falar dentro da nossa cabeça, a voz do pensamento que consegue ter longas e importantes conversas com o nosso corpo, na primeira frase que disse começou com “Quando eu for grande…”.
Senti-me estranho. As vezes temos a mania de que somos grandes, somos reis e senhores do nosso umbigo. Na realidade até podemos ser, pois as responsabilidades que um miúdo de 20 anos tem que assumir não são assim tão poucas quanto isso, mas lá no fundo sabe bem pensar como se fosse-mos pequeninos.
Não no sentido de tornar todas as coisas insignificantes ou o mundo mais curto, mas acho que se conseguir-mos, ainda que por momentos, sentirmo-nos aquele miúdo de 6 anos que gosta é de correr pelo meio da terra e esfolar os joelhos, aquele que chora porque lhe dói mas no dia seguinte continua a correr e a brincar, sabe bem, acima de tudo, acho que faz bem a uma pessoa. Sentirmo-nos crianças, miúdos, faz-nos conseguir ver o mundo um bocadinho maior, com mais coisas para descobrir, mais interessante.
Só sei que quero continuar a dizer a frase “quando eu for grande” por muitos anos, talvez quando for da idade do meu avô a deixe de usar, ou então não, se calhar ai ainda a vou usar com mais gosto e mais prazer. Vai-me fazer sentir ainda mais vivo e com vontade de descobrir ainda mais coisas, de crescer mais.
Não quero deixar de me sentir o miúdo que as vezes gosto de ser, não quero deixar de gostar de ir pela a rua a cantar uma canção qualquer ou a dar pontapés numa pedra, de me rir de algumas pessoas que passam por mim por qualquer motivo que seja, de olhar para o céu e divertir-me a encontrar bonecos feitos de nuvem. Quero pura e simplesmente ser suficientemente livre no pensamento como qualquer criança.
Mas afinal, quem não quer?
2 comentários:
quem me dera ter sido assim
quando eu for grande contento-me em ser metde da pessoa que hoje és.
Enviar um comentário