Fundamental.
Por muito que queira não consigo tomar decisões sem pensar nele.Penso nele e enervo-me, relaxo, irrito-me ou fico contente. Consegue ter mil e um efeitos em mim.
Não vale a pena lutar contra ele, é sempre mais forte que nós. Faz-nos nascer, crescer e morrer. Na prática vivemos aquilo que o tempo nos deixa, o bocadinho dele que nos oferece gentilmente, nunca se esquece de nós e assim que se farta pura e simplesmente corta o fio que nos liga a ele, o cordão umbilical que nos liga ao mundo.
O único conceito que consegue ser infinito e super limitado em simultâneo. Ele nunca acaba mas acaba por ter um fim nele próprio, não entendo.
O pior é que perdi tempo, perdi e vou perder, todos os dias perco.
E hoje... hoje perdi mais um bocadinho de tempo, nem que sejam 2 minutinhos a pensar no que não vale a pena mas não se consegue ignorar.
O tempo não se recupera, o problema é esse.
2 comentários:
Tens razão. O mais ridículo que penso às vezes sobre o tempo é que fomos nós, seres humanos, a desenvolver esse conceito que nos limita em todos os momentos. Vivemos assim, condicionados aos ponteiros de um relógio que não se sabe muito bem quem o fez mover pela primeira vez...
Pois eu não fui que ando sem relógio!
Pseudo-SMS para ti :)
É como tu dizes, um elemento infinito mas limitado...é o que nos faz querer viver cada dia como se fosse o último e ao mesmo tempo nos obriga a pensar no amanhã. E é por vivermos condicionados por este conceito que queremos aproveitar cada minuto e cada segundo, mas acabamos perdendo tanto em coisas tão insignificantes ou rotineiras. Mas por outro lado, onde estaríamos nós sem ele, ele que cria os momentos que nos ficam para sempre na memória, os momentos que parecem tão fugazes e ao mesmo tempo tão duradouros, aqueles momentos em que um segundo parece uma eternidade e uma hora um segundo...Seja o que for que o tempo nos faça sentir, sem ele não somos nada.
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