Pensar

Tenho a mania de pensar. Pensar em como tenho mudado.
De repente parei, parei no tempo apenas para pensar como mudei.
Que mudei imenso, é verdade.
Se mudei para melhor, também me parece que sim.
Se evolui, mais uma vez, acho que também.
Gosto de pensar como penso e de achar o que acho. Pensar o que acho e achar o que penso.
De ter algumas ideias fixas e de outras que mudam com o vento.

O problema é que nem sempre a evolução traz respostas. E mais do que perguntas, eu preciso de respostas, de soluções, de caminhos. Basicamente, objectivos concretos.
Tenho 21 anos, porra! Eu sei lá o que vou querer fazer aos 50!
Odeio isto, estes dilemas todos com que vivo e com que tenho de viver. O problema é que isto me desmotiva e fico sem vontade de trabalhar para o imediato. É horrível.

Este blog, pelo contrário, está-se a tornar demasiado concreto. E isso, é coisa que não gosto. Detesto.

Acho que num próximo texto, num próximo dia aliado a uma próxima vontade, vai aparecer um daqueles textos que gosto e que me dão gozo, nem que seja de uma folha seca a dançar numa qualquer rua ao som de um qualquer vento.